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 CINE-DEBATES 

Cine-debate: exibição do documentário "Palabra de Fotógrafo. Testimonios sobre el 68" (Mora, 2011)  e debate com Larissa Riberti.
Quinta-feira, 07 de junho, 19:00 horas. 
UFSC/ Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Auditório do CFH (bloco B - salas de aula)

Este documental presenta los testimonios de siete destacados fotógrafos activos en la coyuntura del movimiento estudiantil de 1968, la rebelión ciudadana que cambio a México y fue reprimida en forma violenta por el gobierno de Gustavo Díaz Ordaz. La lectura y el punto de vista de estos profesionales de la lente enriquecen de manera notable el conocimiento histórico de uno de los acontecimientos políticos y culturales más importantes del siglo xx en nuestro país. Al mismo tiempo, nos permite comprender la visión del mundo de algunos de los constructores de uno de los imaginarios visuales más poderosos de América Latina en el siglo pasado. Investigación documental: Alberto del Castillo Troncoso Realización: Juncia Avilés, Carlos Hernández y Felipe Morales Entrevistas realizadas por: Beatriz González y Alberto del Castillo. (Instituto Mora)

 
LARISSA JACHETA RIBERTI é pós-doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisa temas relativos à história mexicana como a memória do movimento estudantil de 1968, transição e justiça transicional, direitos humanos e movimentos armados. 
Cine-debate: exibição do filme "No intenso agora" (Moreira Sales, 2017)  e debate com Antonio Venancio.
Sexta-feira, 08 de junho, 14:00 horas. 
UDESC/ Centro de Ciências Humanas e da Educação. Auditório Tito Sena. 

Feito a partir da descoberta de filmes caseiros rodados na China em 1966, durante a fase inicial da Revolução Cultural, No intenso agora investiga a natureza de registros audiovisuais gravados em momentos de grande intensidade. Às cenas da China somam-se imagens dos eventos de 1968 na França, na Tchecoslováquia e, em menor quantidade, no Brasil. As imagens, todas elas de arquivo, revelam o estado de espírito das pessoas filmadas e também a relação entre registro e circunstância política.

O ponto de partida do filme foram imagens captadas pela mãe do diretor, encontradas por ele na época da finalização de Santiago (2007). “Eu precisava de imagens da casa onde minha família morou, na Gávea, e pedi a alguém para procurar”, conta João Moreira Salles em entrevista ao jornal O Globo. “Encontramos as imagens, mas eu não sabia direito o que eram, qual o sentimento dela durante a viagem. Aí encontrei uma reportagem que ela escreveu sobre a viagem, em forma de diário, para a revista O Cruzeiro. Fiquei muito impressionado com a comoção dela diante de tudo o que viu lá. Minha mãe e a Revolução Cultural são opostos absolutos, seria fácil imaginar uma reação dogmática. Mas não, ela ficou deslumbrada com aquilo. E eu fiquei tocado com esse deslumbramento dela e com a intensidade com que ela o descreveu, porque minha mãe foi perdendo isso com o tempo.” (IMS)

 
ANTONIO VENANCIO é pesquisador audiovisual, participou de filmes como 'No Intenso Agora', 'Imagens do Estado Novo 1937-1945', 'A Música Segundo Tom Jobim', 'Helio Oiticica', 'Dossiê Jango' e 'Tropicália'.
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